Grêmio estudantil promove a Semana da Consciência Negra – Campus Telêmaco Borba

Notícias

Grêmio estudantil promove a Semana da Consciência Negra

Publicado em

Copiado!

Os dias 24 e 25 de novembro foram marcados por um grande acontecimento no campus Telêmaco Borba, a realização da Semana da Consciência Negra. Vale destacar que o evento foi organizado pelos próprios alunos, através do grêmio estudantil, fazendo dessa maneira com que se torne perceptível a presença dos estudantes na instituição, não só na sala de aula, mas interagindo com técnicos e professores, promovendo, dessa maneira, outras formas de conhecimento.
O objetivo principal foi o de quebrar preconceitos com relação à cultura africana, através de momentos de reflexão e estudo, divididos em várias oficinas, sendo elas:
A confecção de bonecas Abayomi, ministrada pela professora Claodete Maria Solak, levou os alunos a refletirem sobre a escravidão e o que as crianças trazidas da África passavam;
Na oficina de pintura de Adinkras da nação Ashanti, ministrada pelo professor Fernando de Sá Moreira, pôde-se estudar a simbologia de um dos muitos povos africanos, e aplicar o conhecimento na pintura de camisetas, bolsas, etc.;
O debate sobre o documentário “Na Rota dos Orixás”, organizado pela professora Andrea Mazurok Schactae, além de abordar a religiosidade africana mostrou também a semelhança entre o Brasil e a África, levando os alunos a deixarem os preconceitos de lado;
E uma roda de conversa ministrada pelo professor Gilson Taques, de Tibagi, sobre a cultura africana.
As oficinas foram produtivas e surtiram muitos efeitos, como podemos perceber através do relato da aluna Milena Rafaele Correia da Cruz, do segundo ano de Automação industrial: “Achei super importante, porque foi uma forma de interação com a cultura africana. Eu, por exemplo, que sempre falo que sou negra, não sabia metade das coisas que são da própria cultura, e acho que com as oficinas deu pra entender um pouco mais. A cultura africana é muito banalizada, e quando tem uma oficina dessas a gente consegue tirar um pouco do preconceito, porque na realidade tudo tem um significado.”

Topo